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No próximo sábado, dia 06 de dezembro de 2025, realiza-se mais uma sessão do projeto ITINERARIUM. A atividade consiste numa visita guiada intitulada "Geraldo de Braga e a restauração da província eclesiástica da Galécia (séculos XI-XII)". A sessão, que decorrerá a partir das 10h00 no Capela de São Geraldo, e será realizada por Luís Carlos Amaral. O projeto ITINERARIUM, organizado pelo Município de Braga com curadoria científica de Marta Lobo e Luís Ferreira, centra-se no património cultural como fonte elementar de conhecimento e de enriquecimento coletivo e individual através de um contacto direto com as manifestações culturais, as suas evidências materiais e a partilha de conhecimento, apropriação e valorização da herança bracarense. A agenda das atividades acompanha o calendário cultural da cidade de Braga. A entrada é livre e gratuita, embora seja necessário realizar a inscrição pelo Eventbrite.


Resumo. Enquadradas na ampla reconfiguração política e religiosa do Noroeste hispânico verificada entre os séculos XI e XII, a restauração e a reconstrução da Igreja bracarense revelaram-se longas e complexas. Neste contexto, a chegada dos condes Henrique e Teresa ao Condado Portucalense e a eleição do antigo monge cluniacense de origem franca, Geraldo, para a cátedra de Braga, demonstraram ser fundamentais na evolução de todo o processo. As mudanças então verificadas acabaram por potenciar a afirmação da antiga arquidiocese no contexto da Igreja de Leão e Castela, tanto em termos eclesiásticos como políticos, e contribuíram decisivamente para erguer o cenário político e militar que conduziu à formação do reino de Portugal. À luz deste enquadramento iremos abordar as iniciativas mais relevantes do episcopado de Geraldo.

 
 
 
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No dia 05 de dezembro de 2025, sexta-feira, realiza-se o V Congresso História Social a Norte (HSN) "Vivências em conflito: memórias e resistências no espaço Atlântico (séculos XVII-XX)". O evento decorrerá na Sala de Atos do Instituto de Ciências Sociais (edifício 15) da Universidade do Minho (campus de Gualtar). O quinto congresso do grupo HSN vai reunir investigadores de diferentes áreas para debater temas da História dos períodos moderno e contemporâneo. O programa inclui 15 comunicações distribuídas por quatro sessões. Cada sessão abre espaço para debates que cruzam perspetivas diversas, desde dinâmicas familiares e formas de assistência, ao estudo do património, das transformações sociais e das experiências no espaço atlântico. A participação é gratuita embora sujeita a inscrição (https://forms.gle/abpD8ThvJPgJN1eWA)


Contando com mais de duas décadas de existência e 50 investigadores, o grupo HSN tem contribuído para o desenvolvimento da História Social em termos académicos, através da produção científica dos seus membros, materializado na publicação de livros, capítulos de livros e artigos científicos, bem como na organização de congressos e doutras iniciativas com impacto nacional e internacional. Tem colaborado, igualmente, na promoção e divulgação do saber histórico junto das comunidades locais, regionais, nacionais e internacionais, participando em vários projetos e atividades. Anualmente, o grupo reúne-se num congresso no sentido de aproximar os seus membros pelo questionamento dos resultados das pesquisas em curso.


O programa pode ser consultado e descarregado aqui:


 
 
 
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A obra “O Visconde de São Lázaro e o Palácio do Raio. Modernidade e progresso em Braga na segunda metade do século XIX”, de Maria Marta Lobo de Araújo, recebeu o “Prémio Lusitânia História – História de Portugal” da Academia Portuguesa da História. A autora é docente do Departamento de História da Universidade do Minho, investigadora integrada do Lab2PT - Laboratório de Paisagens, Património e Território, colaboradora do Centro de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa e coordenadora do grupo História Social a Norte. É ainda membro da Academia Portuguesa da História e diretora da Revista Bracara Augusta.


A monografia premiada retrata a vida de Miguel José Raio que enriqueceu no Pará e regressou a Braga como símbolo de sucesso e modernidade. De volta à cidade, destacou-se pela atividade económica, social, religiosa, assistencial e política, fazendo do Palácio do Raio o centro da sua vida familiar e da elite bracarense. A autora pretende também, através desta figura, evidenciar uma realidade profundamente enraizada no Noroeste português: a emigração para o Brasil no século XIX.

 
 
 
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© 2020 Alexandra Esteves e Luís Gonçalves Ferreira

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